Unidade II – Biblioteca padrão
Introdução
Prisma, assim como outras linguagens, possui funções predefinidas, e que ficam organizadas em conjuntos chamados de biblioteca. Bibliotecas, também chamadas libs, podem ser internas ou externas.
As internas são as embutidas no interpretador Prisma, e por isso não precisam ser importadas com o comando ‘inclua’.
Todas as outras bibliotecas externas que precisam ser incluídas não são predefinidas, portanto é necessário carregá-las na execução do programa prisma.
Bibliotecas são importantes pois potencializam o poder da linguagem, é com suas funções que é possível escrever programas mais complexos.
Aqui serão tratadas o conjunto de biblioteca padrão, isto é, somente as internas, são elas:
base, string, mat, sis, es, tabela
A biblioteca “win” com funções da api do Windows fica em um tutorial separado, clique aqui para acessar.
Cap. 1 – Funções da biblioteca base
São as funções simples tais como a imprima( ) ; tipo ( ) entre outras. Elas não seguem o modelo das demais que usam o nome da biblioteca e o ponto separando o método.
Veja as funções e seus exemplos de uso:
imprima ( … )
Exibe na tela preta do cmd no Windows ou terminal no Linux texto ou números. Podemos passar vários argumentos de uma só vez separados por vírgulas;
ex.:
1 2 3 4 5 |
imprima("Ola Mundo!"); imprima("Ola " , "Mundo " , "Em Prisma!" ); imprima("Ola\nMundo\nEm\nPrisma"); imprima('\97\98\99') //saída: abc |
Note que com a barra invertida ‘\’ é possível passar o código e a saída será o caractere correspondente ao código numérico
Note também que \n faz a impressão ir para linha seguinte.
leia ( )
Uma versão simples do es.leia( ) (que trataremos adiante), a função leia aguarda o usuário digitar algo e retorna o que foi digitado, podendo ser armazenado em uma variável do seguinte modo:
1 2 3 4 5 6 |
poe "Digite algo: "; algo = leia ( ); poe ( algo ); //saída será aquilo que o usuário digitar; |
tipo ( valor )
Esta função retorna uma string descrevendo o tipo de valor. Muito útil para sabermos qual tipo de variável é um dado. Valor pode ser uma variável ou diretamente um valor. Exemplos de uso:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 |
s = "olá mundo"; n = 12; f = 2.4; g = {}; bol = falso; funcao ola () imprima'ola'; fim imprima( tipo(s) , tipo(n) , tipo(f) , tipo(g) , tipo(bol) , tipo(ola), 1250 ); //saída: string numero numero tabela boolean funcao numero se tipo(9) == "numero" entao imprima'é um número'); senao imprima'não é um número'; fim |
Aproveitando aqui veja algumas variáveis predefinidas importantes:
* _versao – variável que guarda a versão de prisma, tente executar: imprima( _versao );
* prismadir – variável que guarda o diretório do executável prisma: imprima ( prismadir );
OBS – prismadir não funciona no Linux se o interpretador estiver no diretório bin.
* args – é uma tabela dos argumentos externos passados como parâmetros em linha de comando:
1 2 3 4 5 6 7 |
imprima ( args [ 0 ] ); // imprime o nome do programa prisma sendo executado. imprima ( args [-1] ); //imprime o nome do interpretador, //que pode ser o prisma.exe ou o igprisma.exe; // no linux prisma |
Voltando para as funções da biblioteca base
poe ( string )
Vêm do verbo pôr (poe, inglês = put ), coloca na tela preta o resultado, é o mesmo que a função imprima, mas com limitações, não aceita por exemplo mais de um argumento, é bom para strings apenas. Ex.:
1 |
poe("Ola mundo em Prisma!"); |
executestring( string )
Executa um trecho de comando em uma string em tempo de execução, retorna zero caso tenha sucesso ou 1 caso falhe.
Muito útil quando você quer que seu programa leia e interprete comandos. Exemplo:
1 2 3 4 5 6 7 8 |
x = executestring ( "imprima ( 'Ola Mundo' ) ; " ); //imprime na tela Ola Mundo se x == 0 entao imprima 'string executada com sucesso' senaose x == 1 entao imprima 'a string nao foi executada por algum erro'; fim |
Dica: cuidado com as aspas, se a string a ser executada possui apas internamente você tem algumas opções:
1 – Usar aspas simples internamente, e duplas externamente ou o inverso, como no exemplo acima;
1 |
x = executestring ( "imprima ( 'Ola Mundo' ) ; " ); |
2 – Usar o mesmo tipo de aspas. Mas as internas devem ser antecedidas por barra oblíqua: \” ou \’ ex.:
1 |
executestring ( 'imprima(\'ola mundo\') ' ); |
Ou
3 – Usar duplos colchetes:
1 |
executestring( [[ imprima ("ola mundo" ) ]] ); |
Como o argumento é uma única string podemos omitir o parênteses da função como fazemos desde o início com a função inclua. Ficando assim: executestring “seu_comando_aqui” .
executearquivo ( “caminho_do_arquivo.prisma” )
Semelhante ao comando executestring, mas ao invés de executar uma string, executa um programa prisma, que pode estar compilado ou não.
Muito útil quando seu programa tem vários subprogramas separados, sendo chamados pelo programa principal.
Esta função, executearquivo, em caso de haver erro no programa executado, simplesmente trava a execução do programa principal, fechando-o e imprimindo mensagem de erro na tela cmd (no Linux terminal).
Se o programa prisma a ser executado estiver na mesma pasta que o programa principal, não é necessário usar o caminho completo, caso contrário sim.
ex.:
1 2 |
executearquivo( 'ola.prisma'); //--> executa um programa prisma chamado ola.prisma; |
Obs. Lembre-se que o nome do arquivo a ser executado deve ser escrito com a extensão.
Lembre-se de que no Windows as barras devem ser duplas, ex:
1 |
"C:\\Users\\Admin\\ola.prisma"; |
Ou use duplos colchetes:
1 |
[[C:\Users\Admin\ola.prisma]]; |
Já no Línux não é necessário, pois as barras de endereço são assim: /
1 2 |
'/home/user/ola.prisma' |
carregue ( string )
Semelhante a função executestring com a diferença de que esta carrega a string e retorna uma função dela para uma variável. Ex:
1 2 3 4 5 |
imprima_ola = carregue ( "imprima 'ola mundo' " ); //primeiro carrega a string em uma função imprima_ola() ; //executa a string carregada nesta funcao; |
Se houver erros o primeiro retorno é nulo e o segundo é uma string descrevendo o erro.
Ex.:
1 2 3 4 5 6 7 |
local s = 'imprima(a+2)'; local f, msg_erro = carregue(s); se f entao f();//executa função f se for válido senao erro(msg_erro);//imprime a mensagem de erro se f for nulo. fim |
carreguearquivo ( “programa.prisma” )
Similar à função carregue, no entanto, esta carrega um arquivo fonte prisma ou programa compilado prisma em uma função que ao ser executada executa o programa carregado. Exemplo:
1 2 3 |
execute_arquivo = carreguearquivo ( 'ola.prisma' ); execute_arquivo () ; //executa o programa carregado. |
Esta função, ao contrário da executearquivo, dá a possibilidade de fazer um tratamento de erro:
1 2 3 4 5 6 7 |
f, msg_erro = carreguearquivo ( 'ola.prisma' ); se f entao f() ;//executa o programa carregado. senao imprima (msg_erro); fim |
convnumero( string )
Converte uma string para número. Exemplo:
1 2 3 4 5 6 7 8 |
x = "12"; // x = x + x -- errado! x = convnumero( x ); //correto! x = x + x; imprima(x); //depois de convertermos para número |
convstring ( numero )
Faz o contrário da função anterior, converte um número para string.
1 2 3 4 5 6 |
x = "1 + 1 = " .. 2 ; //ao concatenar a conversão é automática, //mas é recomendável que se converta antes: x = "1 + 1 = " .. convstring ( 2 ); imprima(x); |
tente ( comando , ‘mensagem erro’);
Esta função verifica um valor e retorna um mensagem de erro caso esse valor seja falso ou nulo, ou o próprio valor caso ele seja válido.
Sua sintaxe é : x = tente ( valor , String_erro );
Esta função é ótima para testar abertura de arquivos. Veja seu uso:
1 2 3 4 5 6 7 |
x = tente ( falso , "erro - valor invalido" ); /** retorna o valor se for válido ou a mensagem de erro se valor for inválido, isto é, se for falso ou nulo ** |
Outro exemplo de uso com a função que abre arquivo em Prisma:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 |
x = tente( es.abra ( "teste.txt" , "escrita" ), "erro - arquivo nao pode ser aberto" ); //tente /** se a função conseguir abrir o arquivo retorna o arquivo para x senão fecha o programa e retorna a mensagem de erro, que é a string definida no segundo parâmetro. ** se x entao // se x tiver algum valor válido entao: x:escreva ("uma linha escrita no arquivo"); //escreve no arquivo aberto x:feche ( ); // depois é necessário fechar o arquivo aberto. fim //fim se |
cod ( ‘Car’ )
Esta função converte um caractere para sua representação em bytes (número), há uma certa correspondência ao número de cada tecla do teclado.
Exemplo:
1 2 3 4 |
imprima ( cod ('A') ) ; // saída --> 65 a = "tangerina"; imprima( cod(a ,1, #a) ) // desde o caractere 1 até o tamanho de a //saída--> 116 97 110 103 101 114 105 110 97 |
No exemplo, podemos observar que esta função converte a letra ‘A’ para o número 65.
E todos os caracteres de “tangerina” na variável a.
Obs.: O nome da função ‘cod’ faz referência a código (‘codifique’);
car ( cod )
Esta função converte de codigo para caractere, ou seja, o parâmetro é um número que será convertido para caractere.
Ex.:
1 2 3 |
imprima ( car ( 65 ) ); // saída -- > A imprima( car(65,66,67) ); // saída --> ABC |
compile( função )
Esta função converte uma função prisma em byte-code em tempo de execução retornando em forma de string codificada, é possível gravar em arquivo o resultado e chamá-lo posteriormente com os comandos inclua, carreguearquivo ou executearquivo.
ex.:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 |
//ex. compile funcao soma ( a , b ) //criando uma função para ser compilada imprima ( a + b); fim xsoma = compile( soma ); //compilando a funçao, o retorno é uma string compilada x = carregue( xsoma ); //para usar basta carregar a string compilad //e depois chamar como uma funcao qualquer: x( 3 , 4 ) ; //saida --> 7 |
Não precisa necessariamente declarar a função antes, pode passar a função sem nomeá-la, isto é chamado de função anônima:
ex.2:
1 2 3 4 5 6 7 8 |
//ex. compile() x = compile ( funcao( ) imprima( 'Ola Mundo') fim ); //a função é passada como argumento, mas sem nome; g = carregue ( x ); //carregando a string compilada g ( ); //executando como uma função, saída -- > Ola Mundo |
No próximo exemplo vou demonstrar como gravar em um arquivo e depois executar o arquivo:
ex.3:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 |
//ex. compile() x = compile( //o argumento pode ocupar normalmente mais que uma linha: funcao ( ) para i = 1 , 100 inicio imprima ( i ) fim fim ); arquivo = es.abra ( 'teste.prisma' , 'escritabin' ); //abre um arquivo em modo escrita binária arquivo:escreva ( x ) ; // escrevendo no arquivo a string compilada 'x' arquivo:feche( ); //pronto, arquivo fechado //executando o arquivo, pode ser de várias //maneiras, mas aqui vou usar o 'executearquivo' executearquivo "teste.prisma" ; //deve ser o mesmo nome criado acima, ok! //saída -- > de 1 a 100 na tela do cmd. |
Você pode usar em combinação com a função carreguearquivo e compilar um arquivo, veja:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 |
//ex. carreguearquivo x = carreguearquivo( 'teste.prisma') ; //carrega um arquivo prisma em uma função g = compile ( x ) ; //podemos compilar x já que é uma função // retornando a string compilada para g; a = es.abra( 'out.prisma' , 'escritabin'); //abrindo um arquivo em modo escrita binária a:escreva( g ) ; //escrevendo a string compilada para o arquivo a:feche( ); //pronto o arquivo foi compilado para byte-code //a partir de um programa feito em prisma! |
pchame ( funcao, argumentos )
Chama (executa) uma função em modo protegido, isto é, se a função contiver erros a mesma não interfere na execução do programa principal. Ela retorna dois valores, o primeiro é um boolean (falso ou verdadeiro) e o segundo é a mensagem de erro caso tenha.
Caso haja um erro a função não é executada e o primeiro retorno é um falso seguido pela mensagem de erro se não tiver erro a função é executada, o primeiro retorno é verdadeiro e o segundo é o valor de retorno da função se houver, veja:
O primeiro parâmetro é a função a ser chamada e do segundo em diante são seus argumentos se tiver.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 |
funcao soma ( a , b ) imprima( a + b ); fim x , msg = pchame ( soma , 'a' , 3 ); //isto gerará um devido a soma de uma letra com um número se x == falso entao imprima( msg ) //imprimindo a mensagem de erro senao imprima 'Função executada com êxito' ; fim |
xpchame( funcao , funcao_erro , argumentos … )
Muito semelhante a de cima, mas com uma função de erro customizada, veja:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 |
funcao soma( a , b ) imprima( a + b ); fim funcao imprima_erro ( msg_erro ) imprima ( "ocorreu um erro, veja: " , msg_erro ); fim a , b = xpchame ( soma , imprima_erro , 2 , 'a' ) ; // o 'a' gerará um erro, pois é uma operação aritmética com string imprima ( a , b ); leia( ); |
selecione( [‘#’ ou inteiro] , args … )
Essa função realiza uma seleção entre vários argumentos passados como parâmetro, ou se usar o ‘#’ retorna o número de argumentos.
sintaxe: selecione ( tipo , args ); //onde tipo pode ser ‘#’ ou um número inteiro.
ex.:
1 2 3 4 5 |
funcao tam ( ... ); imprima( 'voce passou ' , selecione('#' , ... ) , 'argumentos'); fim tam( 1 , 2 , 3, 4 , 5 ); //saida = voce passou 5 argumentos |
No exemplo acima retorna o número de argumentos variados, pois usamos o tipo ‘#’ como primeiro parâmetro para selecione;
Podemos usar um número inteiro e definir o retorno a partir dessa posição para frente dos argumentos passados:
1 2 3 4 |
funcao selec ( num , ... ) imprima('voce escolheu a partir do argumento' , num , selecione( num , ... ) ) fim selec( 3 , 12 , 34 , 56 , 78 , 90 ); |
Saída será: voce escolher a partir do argumento 3 56 78 90
Perceba que ao usar o 3 como primeiro parâmetro da função selecione, ela retorna os elementos a partir do terceiro, se usássemos o 4 seria a partir do quarto, se 5 a partir do quinto, se 2 a partir do segundo e assim por diante.
Cap. 2 – Funções da biblioteca string
Muito importante para o processamento de strings como procurar, recortar, substituir trecho de string por outra, etc.
string.cod / string.byte
A mesma função com nomes diferentes, use a forma que preferir.
Relembre a função cod, é exatamente a mesma função empacotada na biblioteca string. Ela converte um caractere para sua representação em bytes, veja:
Aceita dois parâmetros, o primeiro é o caractere ou string, o segundo é o número que indica na sequência qual caractere da string a ser convertido. Quando o segundo parâmetro é omitido, o primeiro caractere da string é o padrão.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 |
imprima (string.byte ("ABC")) // saída --> 65 *(A é 65 in ASCII) //converte o primeiro car, o 'A' pois o segundo parâmetro foi omitido imprima (string.cod ("ABC", 1 , 3 ) ) // ( 'string' , ponto_inicial , ponto_final ) //retorna 3 valores a primeira, segunda e terceira letra. //saída -- > 65 66 67 // se quiséssemos salvar os valores em variáveis, fica assim: a , b , c = string.byte( "ABC" , 1 , 3 ) ; // ( 'string' , ponto_inicial , ponto_final ) imprima( a , b , c ) ; //saída --> 65 66 67 //ou em uma tabela: tab = tabela.empacote( string.cod ( "ABCDE" , 1 , 5 ) ); //empacota os resultados em uma tabela. imprima( tabela.desempacote( tab ) ); |
string.car
exatamente a mesma função car vista na biblioteca base, use qual preferir
Converte o código numérico (ASCII) em caractere;
Aceita número variado de parâmetros separados por vírgula e retorna a string formada por eles, ou caractere se for único.
sintaxe: <span style="font-size: small;">s = string.car (n1, n2, n3, ...)</span>
Descrição:
Recebe 0 ou mais números e converte todos em caracteres correspondentes. É o oposto da função string.byte / string.cod
1 |
imprima ( string.car (65, 66 , 67 ) ) //saída --> ABC |
string.compile
Exatamente a mesma função que vimos na base: compile, use o modo que preferir.
Converte uma função em binário (byte-codes);
Sintaxe: <span style="font-size: small;">s = string.compile ( f )</span>
Descrição:
Converte uma função f em sua representação binária, que pode ser posteriormente processada com a função carregue( ).
Como a função compile foi bem tratada na biblioteca base, aqui só vou demonstrar um simples exemplo.
Ex.:
1 2 3 4 5 6 7 |
funcao f () imprima "Alo, Mundo" fim s = string.compile (f) tente (carregue (s) ) () //--> Alo, Mundo //não estranhe ao colocar os () na frente da função tente, // o retorno, que é uma função é executado logo após tente ( carregue(s) ); //é o mesmo que g = tente ( carregue (s) ) ; g ( ); mas sem o g. |
string.procure
Procura uma ‘string’ chave em uma string maior retornado sua posição:
sintaxe: string.procure( “string maior” , “chave” , número_inicio );
string maior é a string onde queremos procurar a string chave;
chave é a string a ser encontrada na maior;
número_inicio é a posição inicial para começar a procurar na string maior, se omitido, seu valor padrão é 1;
Ex.:
1 2 3 4 5 6 7 |
s = "esta é uma string onde iremos procurar por uma string menor"; pos_inic , pos_fim = string.procure( s , 'menor' ); //localiza a string 'menor' dentro de s; imprima ( pos_inic , pos_fim ); //saída --> 56 60 |
Há dois retornos, o primeiro é a posição inicial da string localizada, o segundo é a posição final, portanto precisamos usar duas variáveis para receber os valores.
Como dito antes o terceiro parâmetro, índice de posição inicial de busca, é opcional, e por padrão é 1, isto é a busca inicia pelo primeiro caractere da string.
Mas, as vezes você pode querer procurar por mais resultados da mesma chave de busca, e para isso o terceiro parâmetro é indispensável. A estratégia é guardar a posição do primeiro resultado de busca e por meio de um laço de repetição reiniciar a busca do ponto posterior ao último resultado, veja:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 |
s = " alo mundo, alo mundo , alo , mundo, alo"; pi = {}; //vamos criar duas tabelas (matrizes) // uma posição inicial (pi) e outra posição final (pf) pf = {}; x = 1; pos_busca = 1; //ponto inicial da busca enquanto 1 inicio //cria um laço infinito pi[ x ] , pf [ x ] = string.procure ( s , 'alo' , pos_busca ); //como pf[1] = 0 entao 0+1 = 1 , inicia do primeiro caractere a busca se pi[x] == nulo entao //se o retorno de pi for nulo entao interrompe o laço quebre senao //senao salva uma nova posicao de busca pos_busca = pf [ x ] + 1; fim; x = x + 1; //fazendo o incremento de x fim //imprimindo todos os resultados: para i = 1 , #pi inicio imprima( 'Busca numero ' .. i .. ' : ' .. pi[ i ] .. ' - ' .. pf [ i ] ); //imprime todos os resultados para a busca 'alo' // a posição inicial e final dentro da string s fim |
É possível usar patterns de busca ( caracteres especiais de busca).
Localizando uma string entre aspas, parenteses e chaves:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 |
s = " x = 'entre_aspas' ; imprima(entre_parenteses) ; tab = {entre_chaves} {asdf} "; imprima( string.procure( s , "'.*'" , 1 ); //--> 6 18 imprima( string.procure( s , "'(.*)'" , 1 ) ) ; //--> 6 18 entre_aspas imprima( string.procure( s , '%((.*)%)' , 1 ) ) ; //como ( já é um sinal interno, usamos %( e %) //--> 29 46 entre_parenteses imprima( string.procure( s , '{(.+)}' , 1 ) ); //-> 56 76 entre_chaves} {asdf imprima( string.procure( s , '{(.-)}' , 1 ) ); //o menos obtém somente a 1ª ocorrêcia //-> 56 69 entre_chaves |
string.formate
Esta função serve para formatar strings por meio de caracteres de formatação, muito semelhante ao sprintf do C.
Sintaxe: retorno = string.formate( “String_formatacao” , args , … );
Exemplo básico:
1 2 |
s = string.formate( "Ola %s!" , "Mundo"); imprims(s); // -> Ola Mundo! |
Perceba que a saída é a primeira string mas no lugar do %s é posto o segundo argumento “Mundo”.
O %s é um exemplo de caractere de formatação para strings.
Número variado de argumentos
1 2 3 |
s = string.formate ( 'Ola %s em %s!' , 'Mundo' , 'Prisma'); imprima(s); // -> Ola Mundo em Prisma! |
Note que poderá ser muito mais do que dois argumentos de formatação.
Obs.: para cada argumento de formatação deve haver um caractere de formatação respectivo(na mesma sequência).
Outros caracteres de formatação e exemplos:
-
123%c, %d, %E, %e, %f, %g, %G, %i, %o, %u, %X, e %x são usados para números.%q e %s para string.
Veja os exemplos de uso a seguir:
-
12345678910111213141516171819202122232425s = string.format("%s %q", "Ola", "Programador Prisma!")// string normal e string com aspasimprima(s); //-> Ola "Programador Prisma!"s = string.formate("%c%c%c", 79,108,97) // caracteresimprima(s); //-> Olas = string.formate("%e, %E", mat.pi,mat.pi)// exponenciação(elevado)imprima(s); //-> 3.141593e+000, 3.141593E+000s = string.formate("%f, %g", mat.pi,mat.pi)// float(real) e compacto floatimprima(s); //-> 3.141593, 3.14159s = string.formate("%d, %i, %u", -100,-100,-100)// signed, signed, unsigned (todos inteiros)imprima(s); //-> -100, -100, 4294967196s = string.formate("%o, %x, %X", -100,-100,-100)// números: octal, hexadecimal, hexadecimalimprima(s); //-> 37777777634, ffffff9c, FFFFFF9Cs = string.formate("%03d, %02d , %07d" , 1 , 1 , 10 );imprima(s); // --> 001, 01 , 0000010
string.troque
Sintaxe: retorno1 , retorno2 = string.troque( “stringOriginal” , “string_pesquisada” , “troca” [ , numero_trocas])
Um recurso muito útil quando você quer trocar uma string por outra dentro de uma maior. Um quarto parâmetro opcional limita a quantidade de substituições. Veja que retorno 1 é a string original já trocada, e retorno2 é o numero de trocas feitas.
Ex.:
1 |
imprima( string.troque( "Ola Mundo!" , "Mundo" , "Prisma" ) ); //-> Ola Prisma! |
Observe que a função procura a string ‘Mundo’ dentro da primeira string, caso a localize, a substituição é feita por “Prisma”.
Outros exemplos:
Podemos usar caracteres especias para troca:
-
1234567891011s , n = string.troque("banana", "(an)", "%1-")// captura toda ocorrência an e substitui por an-imprima(s,n); // ban-an-a 2s , n = string.troque("banana", "a(n)", "a(%1)")// parenteses em torno dos 'n' depois de 'a'imprima(s , n ) ; // ba(n)a(n)a 2s , n = string.troque("banana", "(a)(n)", "%2%1")// em toda ocorrência 'an' é trocado por 'na'imrpima( s , n ); // bnanaa 2
Você pode estar um pouco confuso sobre os ‘patterns’ (caracteres especiais para troca),
lembre-se de que o segundo argumento é para pesquisa e o terceiro para troca:
“(an)” = onde encontrar ‘an’ na string original ocorrerá a troca;
‘%1-‘ = %1 simboliza o argumento de pesquisa, o primeiro entre parênteses seguido pelo – ; logo a troca será an-
‘a(n)’ = todo ‘an’ para pesquisa sendo o ‘n’ capturado para usar como %1 na troca;
‘a(%1)’ = a troca será por a + ‘n’ simbolizado por %1
‘(a)(n)’ = an para pesquisa, na troca o a será = %1 e o n = %2
Trocando toda palavra válida por ela mesma entre sinais: (ex.: ola por <ola> ou “ola”)
1 2 3 4 5 6 7 8 |
s = "ola mundo em Prisma"; imprima( string.troque ( s , '(%w+)' , '<%1>' ) ); // <ola> <mundo> <em> <Prisma> 4 imprima( string.troque( s , '(%w+)' , '"%1"' ) ); // "ola" "mundo" "em" "Prisma" 4 imprima( string.troque ( "dia 15 de abril" , '(%w+)' , '/%1/' ) ); //= /dia/ /15/ /de/ /abril/ |
string.capte
sintaxe: iterador = string.capte( string , ‘chave’ )
Esta função retorna um iterador de busca por chave. O iterador procurará através da string passada buscas por resultados da chave passada. Observe que é passado um iterador que pode ser usado com a função ‘para’, ex. :
-
123456789para palavra em string.capte( 'ola mundo em <prisma>; 2015 ', "%a+") inicioimprima( palavra )fim/**saída:olamundoemprisma**
o pattern (a chave) %a+ representa qualquer sequência de letra válida exceto números e sinais;
Tente modificar o programa acima substituindo “%a+” por “%d+” ou “%w+” e veja os resultados.
string.tamanho
Retorna o tamanho de uma string, sintaxe: retorno(número) = string.tamanho( ‘string’).
Ex.:
1 2 |
imprima( string.tamanho ( 'Ola Mundo em Prisma' ) ); // 19 |
string.maiuscula
Retorna uma string que está em minúscula no formato maiúscula.
Sintaxe: retorno(STRING) = string.maiuscula(‘string’)
Ex.:
1 2 |
s = string.maiuscula( 'ola mundo'); imprima(s); //-> OLA MUNDO |
Obs.: caso já tenha alguma letra em maiúscula, nada é feito.
string.minuscula
Retorna uma string que está em maiúscula para minúscula.
Ex.:
1 2 |
s = string.minuscula('OLA MUNDO'); imprima(s); //--> ola mundo |
Obs.: caso já tenha alguma letra em minúscula, nada é feito.
string.nconcat
Retorna uma string concatenada n vezes. Sintaxe: retorno = string.nconcat( “string” , numero_concat ).
Ex.:
1 2 |
s = string.nconcat( 'Ola' , 3 ); imprima( s ); //-> OlaOlaOla |
string.inverta
Retorna uma string com ordem das letras invertidas. Sintaxe: retorno = string.inverta(“string”);
Ex.:
1 2 |
s = string.inverta('ABC'); imprima(s); //-> CBA |
string.sub
(ou se preferir: string.corte)
Retorna uma substring de uma maior. Sintaxe: retorno = string.sub( “string_origial” , inicio , fim );
Onde inicio e fim são números, sendo 1 o início da string.
Números negativos representam do fim para o início, -1 é o último caractere.
Ex.:
1 2 3 4 5 |
s = 'ola mundo'; imprima( string.sub( s , 1 , 2) ); //->; ol imprima( string.sub( s , 1 , 3 ) ); //-> ola imprima( string.sub( s , 1 , -1 ) ); //-> ola mundo imprima( string.sub( s , -2 , -1) ); //-> do |
Caso o segundo argumento seja omitido, então o valor padrão é o último caractere da string.
1 2 |
s = 'ola mundo'; imprima( string.sub( s , 2 ); //-> la mundo //é contado do 2 caractere até o final. |
Cap. 3 funções do sistema operacional
Esta biblioteca permite a comunicação com algumas funções do sistema operacional, tais como data, horário, execute, etc.
Todos os métodos ficam guardados na tabela ‘sis’:
sis.relogio()
Retorna o tempo da CPU desde o início da execução de Prisma, em segundos.
-
12t = sis.relogio();imprima(t) // saida: 11056.989
sis.data()
Retorna informações sobre data e horários. Sintaxe: sis.data(formatacao/opções);
ex.: imprimindo a data sem formatação, o resultado depende do sistema operacional:
1 |
imprima( sis.data() ); //saida: Wed Apr 22 20:46:23 2015 |
exemplo formatado: ( %d = dia, %m = mês, %Y = ano)
1 |
imprima( sis.data("%d.%m.%Y") ); // 22.04.2015 |
Retornando uma tabela (‘*t’)
1 2 |
T = sis.data("*t"); imprima( T.hora , T.minuto , T.segundo ); |
No exemplo logo acima, o argumento “*t” força o retorno de uma tabela.
Qualquer nome que escolher como retorno conterá os campos:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 |
.diaano // dia corrido de 1 a 365 .dia // dia do mês 1 - 31 ou 1-30; .mes // o mês em forma numérica. (1-12) .hora // hora(1-23/ 24=00 dependendo do idioma do sistema) .minuto // minuto (1-59) .segundo // segundo( 1-59) .horariodeverao // se é horário de verão (falso ou verdadeiro) .diasemana // dia da semana em número(1=domingo, 2 = segunda ...); .ano // ano em forma numérica ( 2015, por exemplo) |
sis.diftempo()
Retorna a diferença de tempo entre t2 e t1
ex.:
1 2 |
t1 = sis.tempo(); imprima( sis.diftempo( sis.tempo( ) , t1 ) ); // 43 |
sis.execute()
Execute um comando de terminal do sistema operacional, semelhante ao system() do C:
1 |
sis.execute('clear'); //linux limpa tela. |
1 |
sis.execute('cls') ; //Windows limpa tela. |
É possível chamar programas externos:
1 |
sis.execute('firefox www.google.com.br'); |
retorna verdadeiro exit 0 em caso de sucesso ou nulo exit: cod_erro em caso de falha
sis.saia()
Fecha a execução do programa e devolve um número de retorno para o sistema operacional:
1 |
sis.saia( 0 ); //fecha o programa e retorna zero ao sistema operacional |
sis.obtvarambiente()
Retorna o valor de uma variável de ambiente se ela estiver definida:
1 2 |
imprima( sis.obtvarambiente( "USER") ); //no Linux imprima( sis.obtvarambiente( "TEMP" ) ); //no Windows |
sis.remova()
Remove um arquivo, retorna verdadeiro caso tenha sucesso ou nulo msg_erro em caso de falha:
1 |
imprima ( sis.remova( "teste.txt" ) ); |
Cuidado, o arquivo é apagado definitivamente, não vai para a lixeira.
sis.renomeie()
Renomeia um arquivo, retorna verdadeiro ou falso + msg_erro;
1 |
imprima( sis.renomeie ( "teste.txt" , "novo_nome.txt" ) ); |
sis.nometmp( );
Sintaxe: nome = sis.nometmp();
Retorna um nome aleatório para ser usado como arquivo temporário. O retorno depende do sistema:
1 |
nome_arq = sis.nometmp(); imprima (nome_arq) |
Saída no Linux Ubuntu 14.04 = /tmp/prisma_yShId3
Windows Xp = \s1fo.
Você pode acrescentar extensões se quiser usando o operador de concatenar strings o “..”:
1 |
imprima( nome_arq .. ".ext" ) |
saída provável: linux = /tmp/prisma_yShId3.ext
no Windows = \s1fo..ext //no windows basta usar ‘ext’ ao invés de ‘.ext’ para não duplicar o ponto
OBS.: Note que esse comando apenas gera uma string não um arquivo, você teria que usar a função es.abra e passar o nome temporário gerado para ela.
sis.deflocal( local [, tipo ] )
Define o idioma (local) atual do programa.
sintaxe: sis.deflocal( local [, tipo ] )
Em que local é o idioma a ser aplicado, a string idioma depende do sistema operacional;
Se o primeiro e segundo parâmetros forem omitidos, então o retorno é o idioma já definido:
1 |
imprima ( sis.deflocal() ) //-- saída em Ubuntu 14.04 = pt_BR.UTF-8 |
//saída no Windows XP = Portuguese_Brazil.1252
Se quiséssemos definir o idioma seria :
1 |
sis.deflocal ( "pr_BR.UTF-8" ); |
no Win :
1 |
sis.deflocal('Portuguese_Brazil.1252' ); |
Note que se o segundo parâmetro for evitado a definição do idioma é geral, mas podemos escolher o que mudar, por exemplo, se quiséssemos mudar somente os caracteres:
1 2 |
sis.deflocal( "pt_BR.UTF-8" , "ctype" ); //só mudaria o teclado e os caracteres de saída |
Eis abaixo as opções disponíveis.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 |
"collate" // controla a ordem alfabética das strings; "ctype" // codificação dos caracteres "monetary" // não influencia nada em prisma; "numeric"// formatação de números, //ex. no inglês separa-se casas decimais por ponto, no português por vírgula "time" // formatação de datas e horários "all" //ativa todas as anteriores |
OBS.: eu deixei em inglês mesmo para não haver confusão, visto que é fácil. No entanto, caso não se acostume copie o código abaixo em seu programa e use as variáveis personalizadas a seu gosto:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 |
string_formato = "collate"; caracteres = "ctype" moeda = "monetary" numerico = "numeric" tempo_formato = 'time' ; tudo = 'all' |
use assim:
1 |
sis.deflocal("pt_BR.UTF-8" , caracteres ) ; //ou string_formato, numerico, moeda, tempo_formato, tudo; |
sis.durma( milissegundos )
(Disponível em prisma a partir de prisma-1.0.91x – data 01-06-2015 )
Pausa a execução do programa por um tempo determinado em milissegundos
ex.:
1 2 3 4 |
poe( "Depois de 3 segundos o programa fechara "); sis.durma( 3000 ); //aguarda 3 segundos antes do proximo comando sis.saia(0); |
Cap. 4 funções de entrada e saída padrão ‘es’
Essa biblioteca providencia funções para abrir e manipular arquivos, escrever, ler;
es.escreva(‘strings’ , … );
Esta função escreve na tela preta do terminal no Linux ou cmd no Windows. Semelhante ao comando imprima() com a diferença de que este não pula linhas. Ex:
1 2 |
es.escreva( 'Ola Mundo'); es.escreva(" Em Prisma"); |
Saída = Ola Mundo Em Prisma
Se tivéssemos usado o imprima, sairia assim:
Ola Mundo
Em Prisma
Obs.: es.escreva aceita vários argumentos, ex.:
1 |
es.escreva ( 'ola' , ' Mundo ' , ' em Prisma') |
es.leia ( );
é o mesmo que leia()
Esta função é usada para ler dados digitados pelo usuário, ou os dados de um arquivo;
O segundo uso veremos adiante, agora veja como ler do teclado:
1 2 3 |
es.escreva('Digite seu nome: '); nome = es.leia();//o que o usuário digitar será armazenado na variável nome imprima('Seu nome é' , nome ); |
LENDO E ESCREVENDO EM ARQUIVOS
Primeiro modo:
es.saida( )
Abre um arquivo de saida padrão para escrita, ex.:
1 2 3 4 |
es.saida( "C:\nomearquivo.txt" ); //abre o arquivo es.escreva("primeira linha do arquivo\n" ; //escreve uma linha es.escreva("\npulou uma linha"); //o escape \n pula linhas na escrita es.feche(); |
//vá até a pasta disco C:\ e abra o arquivo criado ‘nomearquivo.txt’ em um editor de sua preferência e veja as linhas gravadas.
es.entrada( )
Esta função abre um arquivo de entrada padrão para leitura:
1 2 3 4 |
es.entrada("C:\nomearquivo.txt"); x = es.leia("*t"); //colocando o "*t" o arquivo é lido inteiro es.feche(); imprima(x); //imprime o conteúdo do arquivo. |
es.linhas( )
Essa função retorna um iterador para usar com o comando ‘para’, percorrendo todas as linhas de um arquivo:
ex.:
1 2 3 |
para lin em es.linhas('C:\nomearquivo.txt') inicio imprima( lin ); fim |
No exemplo acima, será impressa cada linha do arquivo. Se preferir pode armazenar em uma variável string ou tabela.:
1 2 3 4 5 6 |
tab = {}; i = 1; para lin em es.linhas('C:\nomearquivo.txt') inicio tab[i] = lin; i = i + 1; fim |
es.feche( )
Fecha um arquivo padrão aberto:
1 2 3 4 |
es.entrada('C:\nomearquivo.txt');//abre o arquivo para leitura x = es.leia"*t"; //le todo o arquivo es.feche(); //fecha o arquivo para disponibilizar o conteudo imprima(x); //imprime o conteudo de x (que é o arquivo lido); |
LENDO E ESCREVENDO EM ARQUIVOS
Segundo modo:
es.abra( )
Sintaxe: objeto_arquivo = es.abra( ‘nomearquivo’ , ‘modo’) ;
em que nome arquivo é o caminho absoluto ou o relativo do arquivo, e modo pode ser:
‘leitura’ — para ler um arquivo
‘escrita’ — para escrever no arquivo, apagando o conteúdo original
‘leiturabin’ — leitura binária
‘escritabin’ — escrita binária, apaga o conteúdo original
‘adicao’ — escreve no final do arquivo, não apaga o conteúdo original
ex.:
Escrevendo
1 2 3 |
arq = es.abra('C:\nomearquivo' , 'escrita'); arq:escreva("ola mundo" , " em Prisma\n"); // o escape \n pula para outra linha arq:feche(); |
Note que neste caso criamos uma variável que herda os métodos escreva e feche;
OBS.: não esqueça de usar os dois pontos para acessar os métodos do objeto aberto.
Lendo
‘
1 2 3 4 5 |
arq = es.abra('C:\nomearquivo' , 'leitura'); var_conteudo = arq:leia("*t"); //com o "*t" todo o arquivo é lido de uma vez arq:feche(); imprima( var_conteudo ); //imprime o conteúdo lido do arquivo. |
Adicionando
1 2 3 |
arq = es.abra('C:\nomearquivo' , 'adicao'); arq:escreva("ola mundo" , " em Prisma\n"); // o escape \n pula para outra linha arq:feche(); |
Semelhante ao modo ‘escrita’ com a diferença que esse adiciona no fim do arquivo a gravação, e não apaga o conteúdo original.
Cap. 5 funções da biblioteca mat – trigonometria e aritmética
Suas funções ficam na tabela ‘mat’
Muito importante para realizar operações trigonométricas e aritméticas, como obter o arco tangente, o co-seno, exponenciação, absoluto, módulo(resto), raiz quadrada etc.
Vamos começar então!
mat.absoluto( n );
Retorna o valor absoluto de n. Veja:
1 2 |
imprima( mat.absoluto(5) , mat.absoluto(-5) ); //saída = 5 |
Não quero aprofundar em matemática, portanto somente farei a descrição da sintaxe e retorno das funções, ok!
mat.arcocosseno( n )
Retorna o arco cosseno de n (em radianos);
ex.:
1 2 3 4 5 6 7 8 |
imprima( mat.arcocosseno(0.3) ) // saida: 1,2661036727795 imprima( mat.arcocosseno(1) ) //saída: 0 imprima( mat.arcocosseno(2) ) //saída: nan imprima( mat.arcocosseno(-1) ) //saída: 3,1415926535898 |
mat.arcoseno( n )
Retorna o arco seno de n (em radianos);
Ex.:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 |
imprima( mat.arcoseno(1) ) //saída: 1,5707963267949 imprima( mat.arcoseno(2) ) //saída: nan imprima( mat.arcoseno(0) ) //saída: 0 imprima( mat.arcoseno(-1) ) //saída: -1,5707963267949 imprima( mat.arcoseno(0.3) ) //saída: 0,3046926540154 |
mat.arcotangente( n )
Retorna o arco tangente de n (em radianos);
1 2 3 4 5 6 |
imprima( mat.arcotangente(9) ) //saída: 1,460139105621 imprima( mat.arcotangente(1) ) //saída: 0,78539816339745 imprima( mat.arcotangente(3) ) //saída: 1,2490457723983 |
mat.arcotangente2( n1 , n2 )
Retorna o arco tangente de n1/n2 (em radianos), no entanto, utiliza o sinal dos dois parâmetros para achar o quadrante do resultado. (Também trata corretamente o caso de x ser zero.)
1 2 3 4 5 6 |
imprima( mat.arcotangente2( 2 , 4) ) //saída: 0,46364760900081 imprima( mat.arcotangente2( 1 , 5) ) //saída: 0,19739555984988 imprima( mat.arcotangente2( 4 , 8) ) //saída: 0,46364760900081 |
mat.arredonde ( n )
Retorna o n caso seja inteiro, ou arredonda para mais caso seja fracionário. Veja:
1 2 3 4 5 6 |
imprima( mat.arredonde( 9.2 ) ) //10 imprima( mat.arredonde( 1.4 ) ) //2 imprima( mat.arredonde( 4 ) ) //4 |
mat.cosseno ( n )
Retorna o cosseno de n ( n deve estar em radianos).
1 2 3 4 5 6 7 8 |
imprima( mat.cosseno(0.5) ) //0,87758256189037 imprima( mat.cosseno(0.9) ) //0,62160996827066 imprima( mat.cosseno(1) ) //0,54030230586814 imprima( mat.cosseno(2) ) // -0,41614683654714 |
mat.cossenoh ( n )
Retorna o cosseno hiperbólico de n.
1 2 3 4 5 6 |
imprima( mat.cossenoh(9) ) //4051,5420254926 imprima( mat.cossenoh(1) ) //1,5430806348152 imprima( mat.cossenoh(-2) ) //3,7621956910836 |
mat.emGrau ( r )
Converte r que está em radianos para graus.
1 2 3 |
x = mat.arcocosseno(0.9) imprima( x , mat.emGrau(x) ) //0,45102681179626 25,841932763167 |
mat.exp ( n )
Retorna o número de euler elevado a n (e^n). Euler e um número irracional, aproximadamente é 2,718281828459045, ou, às vezes apenas 2,718281828459).
O número de Euler é comum ser chamado de e.
1 2 3 4 5 6 |
imprima( "o numero 2,718281828459045 elevado a 3 = " , mat.exp(3) ) //o numero 2,718281828459045 elevado a 3 = 20,085536923188 |
mat.corte ( n )
Arredonta por baixo, se 2.5, por exemplo, será 2, ou quando o número for inteiro retorna o próprio número.
1 2 |
imprima( mat.corte(1.3) , mat.corte( 2.9 ) , mat.corte(5) ); //1 2 5 |
mat.cmodulo ( n1 , n2 )
Retorna o resto da divisão de n1 por n2 que arredonda o quociente em direção a zero.
1 2 3 4 |
imprima( mat.cmodulo ( 5 , 3) , 5%3) //2 2 imprima( mat.cmodulo ( 10 , 3) , 10%3) //1 1 |
mat.frexp ( n )
Retorna m e e tais que n = m2^e, e é um inteiro e o valor absoluto de m está no intervalo [0.5, 1) (ou zero quando x é zero).
1 2 3 |
_M , _E = mat.frexp(9) imprima( _M , _E , _M*2^_E ) // 0,5625 4 9 |
mat.infinito
Na verdade não é uma função é um dado que representa o valor de HUGE_VAL, um valor maior ou igual a qualquer outro valor numérico.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 |
imprima( mat.infinito) // inf imprima( 10 < mat.infinito ) // verdadeiro imprima( mat.infinito > 1000000000 ); //verdadeiro imprima( mat.infinito > mat.infinito ) //falso imprima( mat.infinito < mat.infinito ) //falso |
mat.ldexp( m , e )
Retorna m2^e (m vezes 2 evevado a e. e deve ser um inteiro).
O inverso de mat.frexp(n).
1 2 3 4 5 |
x = 8 imprima( mat.frexp( 8 ) ) // 0,5 4 imprima( mat.ldexp( 0.5 , 4 ) ) //8 |
mat.log( n )
Retorna o logaritmo natural de n. Isto é, retorna a potência em que o número de Euler (2,718281828459045) precisa estar elevado para que resulte no seu logaritmo.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 |
x = 2.718281828459045 r = x^3 //x elevado a 3 imprima( r ) // 20,085536923188 imprima( mat.log(r) ) // 3 //retornou 3 pois é preciso o número //de Euler ( x ) se elevar a 3 para dar // r. |
mat.log10( n )
Retorna o logaritmo base-10 de n. Ou seja, retorna o valor que dez precisa ser elevado para dar n.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 |
imprima( mat.log10(100 ) ) // 2 dez elevado a 2 é 100 imprima( mat.log10( 900 ) ) // 2.9542425094393 //dez elevado a 2.954245094393 é 900 imprima( mat.log10(1000 ) ) // 3 // 10 elevado a 3 é 1000 |
mat.maximo( … )
Retorna o valor máximo entre os seus argumentos.
1 2 3 |
imprima ( mat.maximo( 1 , 3 , 5 , 6 , 100 , -1 , -1000 , 500 ) ) // 500 |
mat.minimo( … )
Retorna o valor mínimo entre os seus argumentos.
1 2 3 |
imprima ( mat.minimo( 1 , 3 , 5 , 6 , 100 , -1 , -1000 , 500 ) ) // -1000 |
mat.separe( n )
O retorno é duplo, considerando n um número fracionário (1.5 por exemplo), serão retornadas a parte integral de n (1) e a parte fracionária de n (0.5).
1 2 3 4 5 6 7 8 |
int , frac = mat.separe( 2.9999 ) imprima( int , frac ) // 2 0,9999 //quando o número é inteiro imprima( mat.separe( 2 ) ) 2 0 // a parte fracionária é zero |
mat.pi
Não é função, representa o valor de pi:
1 2 3 4 5 6 7 |
imprima ( mat.pi ); // 3,1415926535898 imprima( mat.separe( mat.pi ) ) // 3 0,14159265358979 //acontece a aproximação ao //usar a função mat.separe |
mat.elevado( n1 , n2 )
Retorna n1^n2 (n1 elevado a n2 ). Esta operação é possível com o sinal de ^ assim como se pode somar n1+n2 direto em prisma, pode-se usar n1^n2 diretamente.
1 2 3 |
imprima( mat.elevado(10 , 2 ) , 10^2 ); // 100 100 // 10^² = 100 |
rad = mat.emRadianos( graus )
Converte de graus para radianos:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 |
rad = mat.arcocosseno(0.9) imprima(rad)//radianos // 0,45102681179626 grau = mat.emGrau( rad );//graus imprima( grau ) // 25,841932763167 rad2 = mat.emRadianos( grau ) imprima( rad2 ) //radianos novamente // 0,45102681179626 |
mat.randonico( inicial , final )
Retorna um inteiro pseudo-aleatório no intervalo inicial e final.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 |
imprima( mat.randonico( 1 , 5 ) ) //5 imprima( mat.randonico( 1 , 5 ) ) //2 imprima( mat.randonico( 1 , 5 ) ) //4 imprima( mat.randonico( 1 , 5 ) ) //4 imprima( mat.randonico( 1 , 5 ) ) //5 imprima( mat.randonico( 1 , 5 ) ) //1 imprima( mat.randonico( 1 , 5 ) ) //2 imprima( mat.randonico( 1 , 5 ) ) //4 |
Se omitido os parâmetros inicial e final, o retorno é um aleatório entre 0 e 1;
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 |
//imprima( mat.randonico() ) //0,84018771715471 imprima( mat.randonico() ) // 0,39438292681909 imprima( mat.randonico() ) // 0,78309922375861 imprima( mat.randonico() ) //0,79844003347607 imprima( mat.randonico() ) // 0,91164735793678 imprima( mat.randonico() ) // 0,19755136929338 |
Se passarmos apenas um argumento, o retorno será um aleatório entre 1 até o argumento passado.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 |
imprima( mat.randonico(9) ) // 8 imprima( mat.randonico(9) ) //4 imprima( mat.randonico(9) ) //8 imprima( mat.randonico(9) ) // 8 imprima( mat.randonico(9) ) // 9 imprima( mat.randonico(9) ) // 2 |
mat.xrandonico( n )
Define um número gerador pseudo-randônico. Gerador igual produz sequências iguais:
-
123456mat.xrandonico(1234)imprima( mat.randonico(), mat.randonico(), mat.randonico() )// 0.12414929654836 0.0065004425183874 0.3894466994232mat.xrandonico(1234)imprima( mat.randonico(), mat.randonico(), mat.randonico()// 0.12414929654836 0.0065004425183874 0.3894466994232
Um ótimo recurso para criar um gerador é a função sis.tempo():
-
1mat.xrandonico( sis.tempo() )
mat.seno( n )
Retorna o seno de n ( n deve estar em radianos).
1 2 3 4 5 6 |
rad = mat.arcotangente( 9 ) imprima( rad ) // 1,460139105621 seno = mat.seno( rad ) imprima( seno ) // 0,99388373467362 |
mat.senoh( n )
Retorna o seno hiperbólico de n.
1 2 |
imprima( mat.senoh( 1 ) ) // 1,1752011936438 |
mat.raizquad ( n )
Retorna a raiz quadrada de n.
1 2 |
imprima( mat.raizquad( 100 ) ); // 10 |
A mesma operação pode ser feita com o ^(1/2)
1 2 |
imprima( 100^(1/2) ); // 10 |
Raiz cúbica:
1 2 |
imprima( 1000^(1/3) ); // 10 |
Raiz quártica, e assim por diante:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 |
imprima( 16^(1/4) ); // 2 imprima( 32^(1/5) ); //2 x = 3 ^ 9 //3 elevado a 9 imprima(x) // 19683 imprima( x^(1/9) ) // 3 x = 2^1000 //2 vezes 2 1000 vezes) imprima(x) // 1,0715086071863e+301 imprima( x^(1/1000) ) //raiz milésima de x: // 2 |
mat.raiz ( n , z )
Retorna a raiz de índice ‘z’ de n:
1 2 3 4 5 |
imprima( "raiz cúbica de 8 = " , mat.raiz( 8 , 3 ) ) // 2 imprima( "raiz de indice 10 de 1024 = " , mat.raiz(1024,10) ); //2 // 2 vezes 2, 10 vezes é 1024 |
mat.tangente ( n )
Retorna a tangente de n ( n deve estar em radianos).
1 2 3 4 5 6 |
rad = mat.arcocosseno(0.6) imprima(rad) // 0,92729521800161 tan = mat.tangente(rad) imprima(tan) //1,3333333333333 |
mat.tangenteh ( n )
Retorna a tangente hiperbólica de n.
1 2 |
imprima( mat.tangenteh(1) ) // 0,76159415595576 |
Cap. 6 Funções da biblioteca tabela
Tabela é um poderoso recurso de manipulação e descrição de dados em Prisma. Com ela é possível fazer uma simples matriz como em C, ou até mesmo algo mais complexo e de forma simples como um registro.
Tabelas em Prisma não precisam ser declaradas com tamanho fixo, são dinâmicas e flexíveis sempre aceitando mais um elemento. Ex:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 |
tab = {}; //iniciando uma tabela vazia; //adicionando elementos na tabela: tab [1] = 'segunda'; tab[2] = 'terça'; tab.ano = 2015; tab.mes = 'maio'; //iniciando uma tabela já com elementos definidos: tab2 = { 'segunda' , 'terca' , ano = 2015 , mes = 'maio' }; |
A biblioteca tabela oferece facilidades para manipular esse tipo de dado. Seus métodos estão contidos no nome “tabela.”
tabela.concat( tabela [,sep [ , inicial [ , final ]]] )
Concatena ( une ) os elementos da tabela.
Omitindo os demais parâmetros:
1 2 3 4 5 |
tab = { "Ola " , "Mundo " , 2015 }; imprima( tabela.concat( tab ) ); //Ola Mundo 2015 |
Usando os demais parâmetros:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 |
tabela.concat({ 1, 2, "tres", 4, "cinco" }, ", ") //separador (vírgula) // 1, 2, tres, 4, cinco tabela.concat({ 1, 2, "tres", 4, "cinco" }, ", ", 2) //separador mais ponto inicial a partir do segundo índice da tabela. // 2, tres, 4, cinco tabela.concat({ 1, 2, "tres", 4, "cinco" }, ", ", 2, 4); //separador, delimitador inicial e final(do 2 ao 4 índice); //2, tres, 4 |
tabela.ordene( tabela );
Coloca os índices em ordem crescente:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 |
tab = {9,7,8,1,6,2,5,4,3,0} imprima( tabela.concat( tab , ', ' ) ) // 9, 7, 8, 1, 6, 2, 5, 4, 3, 0 tabela.ordene( tab ); imprima( tabela.concat( tab , ', ' ) ); // 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 t = {'x' , 'a' , 'd' , 'c' , 'b'} tabela.ordene( t ) imprima( tabela.concat( t , ', ') ) // a, b, c, d, x |
A ordenação da tabela pode ser customizada por uma função como segundo parâmetro, esta função deve retornar um valor boolean ( verdadeiro ou falso ). O retorno padrão é a<b, veja:
-
1234t = { 3,2,5,1,4 }tabela.ordene(t, funcao(a,b) retorne a < b fim)imprima( tabela.concat(t, ", ") );// 1, 2, 3, 4, 5
ou defina a>b para ordenar em decrescente:
-
1234t = { 3,2,5,1,4 };tabela.ordene(t, funcao(a,b) retorne a > b fim );imprima( table.concat(t, ", ") );// 5, 4, 3, 2, 1
tabela.insira (tabela , [pos,] valor );
Insere um valor em uma tabela. Se uma posição for dada, o valor é inserido no lugar do valor atual que sobe uma posição no índice:
-
12345t = { 1,3,"quatro" }tabela.insira(t, 2, "dois");//insere "dois" na posicao antes do segundo elementoimprima( tabela.concat(t, ", ") );//1, dois, 3, quatro
Se a posição não for especificada, o novo valor é inserido no fim da tabela
-
1234t = { 1,"dois" , 3 , "quatro" };tabela.insira(t, 5);imprima( table.concat(t, ", ") );1, dois, 3, quatro, 5
Quando um novo valor é inserido em uma tabela, ela atualiza o tamanho e a sequência dos elementos:
-
1234567891011121314151617181920212223242526272829303132t = { 1,"dois",3 }; //criando a tabelaimprima( #t ); //imprimido o tamanho da tabela// 3//percorrendo em imprimindo os indices:para indice , valor em ipares( t ) inicioimprima( indice , valor );fim/**1 12 dois3 3**//tabela.insira(t, 1, "novo_valor");//novo_valor inserido no indice 1;imprima( tabela.concat(t, ", ") );imprima( # t );//tamanho atual da tabela//4para indice, valor em ipares( t ) inicioimprima( indice , valor );fim/**1 novo_valor2 13 dois4 3**////valores foram deslocados para um índice acima//para dar espaço ao novo_valor
tabela.remova(tabela [, pos])
Remove um elemento da tabela na posição definida e retorna o elemento removido. Se a posição não for definida o padrão é o último elemento:
-
1234567891011121314151617181920212223242526t = { 1,"dois",3,"quatro" };//cria a tabelaimprima( #t ); //tamanho da tabela// 4para i , v em ipares( t ) inicioimprima( i , v );fim/**1 12 dois3 34 quatro**//removido = tabela.remova(t,2);//remove o índice 2 e o retorna:// doispara i , v em ipares ( t ) inicioimprima( i , v );fim/**1 12 33 quatro**//imprima( #t ); //tamanho atualizado// 3
tabela.maxn( tabela );
Retorna o número de elementos da tabela:
1 2 3 |
t = {123,23,3,2,3,3,4,5,5,5,6,4,4,2,43,0} imprima( tabela.maxn(t) ) // 16 |
ou use #t
tabela.empacote( … );
Transforma o número variável de argumentos ‘…’ em tabela, passando o retorno a uma variável.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 |
tab = tabela.empacote( 12, 234, 2345, 465, 213, 2, 44); imprima( tabela.concat( tab , ', ' ) ); // 12, 234, 2345, 465, 213, 2, 44 //o mesmo pode ser feito da seguinte forma: funcao Empacote ( ... ) retorne {...}; fim tab2 = Empacote( 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 99 , 100 ); imprima( tabela.concat( tab2 , ', ' ) ); // 1, 2, 3, 4, 5, 6, 99, 100 |
tabela.desempacote( tabela );
O inverso da função anterior, transforma uma tabela em argumentos variados
1 2 3 4 5 |
tab = { 12, 234, 2345, 465, 213, 2, 44 }; imprima( tabela.desempacote( tab ) ); // 12 234 2345 465 213 2 44 |
FIM
Bom, espero que tenha sido útil. Qualquer dúvida poste nos comentários, ou no fórum.
Valeu, até logo.